Maus tratos e Educação
Finalmente algum bom senso na matéria da educação de menores.
Já não há paciência para opiniões de técnicos, muitas vezes sem filhos, que nunca tiveram a seu cargo crianças, quanto mais crianças institucionalizadas - que são, efectivamente, mais difíceis - a imporem modelos de deseducação a quem, no terreno dá o seu melhor todos os dias, para que as crianças institucionalizadas sejam sociáveis, bem-dispostas, verdadeiras, trabalhadoras, respeitadoras, numa palavra EDUCADAS.
A sociedade que se demite da sua educação não é só aquela que as deixa ficar nas instituições sem as conhecer pelo nome. É também - e sobretudo - aquela que vende e compra jornais pelo escândalo, pela compaixão , dos "tratamentos cruéis" que o não são. Já que não estão e não educam, ao menos, deixem quem está trabalhar e educar aquelas crianças. Elas merecem uma oportunidade para serem "normais" - e normais significa socializadas. Quem lhes nega essa oportunidade, nega-lhes a sua integração social, vota-os a serem os coitadinhos que lhes arrepiam o coração por um dia, nas manchetes dos jornais: que mataram aquele à pedrada; que se drogam e se prostituem; que sáo o número do nosso insucesso escolar.
As nossas crianças, as crianças da nossa aldeia, são muito mais do que isso. Mas sempre foi preciso uma aldeia para educar uma criança.
Já não há paciência para opiniões de técnicos, muitas vezes sem filhos, que nunca tiveram a seu cargo crianças, quanto mais crianças institucionalizadas - que são, efectivamente, mais difíceis - a imporem modelos de deseducação a quem, no terreno dá o seu melhor todos os dias, para que as crianças institucionalizadas sejam sociáveis, bem-dispostas, verdadeiras, trabalhadoras, respeitadoras, numa palavra EDUCADAS.
A sociedade que se demite da sua educação não é só aquela que as deixa ficar nas instituições sem as conhecer pelo nome. É também - e sobretudo - aquela que vende e compra jornais pelo escândalo, pela compaixão , dos "tratamentos cruéis" que o não são. Já que não estão e não educam, ao menos, deixem quem está trabalhar e educar aquelas crianças. Elas merecem uma oportunidade para serem "normais" - e normais significa socializadas. Quem lhes nega essa oportunidade, nega-lhes a sua integração social, vota-os a serem os coitadinhos que lhes arrepiam o coração por um dia, nas manchetes dos jornais: que mataram aquele à pedrada; que se drogam e se prostituem; que sáo o número do nosso insucesso escolar.
As nossas crianças, as crianças da nossa aldeia, são muito mais do que isso. Mas sempre foi preciso uma aldeia para educar uma criança.
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