Adopção no interesse da criança
Estas são boas notícias. Quando pensamos em crianças institucionalizadas, normalmente pensamos em crianças orfãs, sem pais. Impressionante, a realidade é diferente. A maior parte das crianças institucionalizadas têm pais e por vezes, por terem pais que se opõem a isso, estão impedidas de ser adoptadas. Por outro lado, esses pais continuam a não ter - ou a não ter de forma estável - condições para educar aquelas crianças.
É no interesse delas, que passa por encontrarem uma estabilidade, que devemos pensar, nestas situações. Claro que a separação da família biológica é sempre um mal menor. Claro que essa separação definitiva é um mal menor definitivo. Para ser usado com uma virtude que nem sempre se lembra: com prudência.
É no interesse delas, que passa por encontrarem uma estabilidade, que devemos pensar, nestas situações. Claro que a separação da família biológica é sempre um mal menor. Claro que essa separação definitiva é um mal menor definitivo. Para ser usado com uma virtude que nem sempre se lembra: com prudência.
4 Comments:
Só é pena que depois, na prática, o que acontece é as crianças ficarem 'suspensas' no limbo da instituição enquanto os pais biológicos fazem vizitas de 5 minutos de seis em seis meses.
Esse período que a Justiça demora a perceber que 'nem tudo o que é biológico é bom' pode ser crucial na formação do indivíduo...
Por isso é que este acordão é tão importante. Porque ele assume essa quebra com o biológico, o que é um enorme avanço.
Claro que há muito a fazer em relação à celeridade da justiça e em muitos outros aspectos, mas esta quebra do laço biológico contra vontade dos pais é algo que normalmente não acontece(ia).
Por isso é que esta notícia é uma boa notícia.
Esperemos que assim seja...
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