Porque é que o Dr. Louçã quer perseguir as mulheres que façam abortos às 11 semanas?
Sendo certo que Francisco Louçã aprovou a pergunta do referendo sobre o aborto, sendo certo também que Francisco Louçã andou aos berros à porta dos tribunais contra julgamentos de crimes que se mantém penalizados se o SIM ganhar o referendo, cabe perguntar: quando é que Francisco Louçã está a mentir aos portugueses? Quando diz que quer aquela pergunta ou quando diz que quer despenalizar aqueles abortos? Num dos casos está necessariamente a mentir.
Admitamos que ele quer que aqueles julgamentos continuem a existir, que os crimes continuem a ser investigados e analisados por quem de direito, que os tribunais continuem a funcionar, etc.
Nesse caso há que perguntar porque é que o SIM continua a usar aqueles julgamentos como argumento. Mais um pop-arg. Como as bolas de sabão: parece um argumento, mas depois toca-se e faz pop! Desapareceu.
Admitamos agora que ele quer que aqueles julgamentos deixem de existir e que o aborto deixe de ser crime e passe a ser um direito. Porque é que ele quis que os portugueses apenas fossem consultados sobre o aborto até às 10 semanas, se o que ele queria era mais?
A resposta é bastante óbvia: Francisco Louçã sabe que se disser o que pensa e se disser o que quer, muitos portugueses ficarão chocados. É por isso que ele mente: para esconder o que pensa e o que quer, para disfarçar as verdadeiras consequências do SIM.
Escreve Nuno Rogeiro no Jornal de Notícias, com inteira razão:
"JULGAR (3) - Sendo certo que os julgamentos, muito publicitados, sobre abortos recentes, se referem a casos com mais de 10 semanas, em que é que a nova lei vai alterar as coisas?"
A resposta é, obviamente, em nada.
A pergunta que se tem que fazer é outra: seremos nós consultados quanto à despenalização do aborto até às 12, 16, 32 ou 40 semanas? Se eles nem queriam ouvir ninguém mesmo tendo perdido, imaginem o que seria se eles ganhassem...
Admitamos que ele quer que aqueles julgamentos continuem a existir, que os crimes continuem a ser investigados e analisados por quem de direito, que os tribunais continuem a funcionar, etc.
Nesse caso há que perguntar porque é que o SIM continua a usar aqueles julgamentos como argumento. Mais um pop-arg. Como as bolas de sabão: parece um argumento, mas depois toca-se e faz pop! Desapareceu.
Admitamos agora que ele quer que aqueles julgamentos deixem de existir e que o aborto deixe de ser crime e passe a ser um direito. Porque é que ele quis que os portugueses apenas fossem consultados sobre o aborto até às 10 semanas, se o que ele queria era mais?
A resposta é bastante óbvia: Francisco Louçã sabe que se disser o que pensa e se disser o que quer, muitos portugueses ficarão chocados. É por isso que ele mente: para esconder o que pensa e o que quer, para disfarçar as verdadeiras consequências do SIM.
Escreve Nuno Rogeiro no Jornal de Notícias, com inteira razão:
"JULGAR (3) - Sendo certo que os julgamentos, muito publicitados, sobre abortos recentes, se referem a casos com mais de 10 semanas, em que é que a nova lei vai alterar as coisas?"
A resposta é, obviamente, em nada.
A pergunta que se tem que fazer é outra: seremos nós consultados quanto à despenalização do aborto até às 12, 16, 32 ou 40 semanas? Se eles nem queriam ouvir ninguém mesmo tendo perdido, imaginem o que seria se eles ganhassem...
3 Comments:
O que gostava que o Louçã (ou outro qualquer) me explicasse é o porquê das 10 ou 11 semanas.
Se defende que é um direito da mulher, qualquer que seja a situação em que se encontra, decidir acabar uma gravidez indesejada, qual a justificação de impôr um limite temporal?! Poderia ser mesmo às 30 semanas ou, quem sabe, antes do parto?!
Quando é que esse direito passa a crime? Qual a coerência dos argumentos das 10 ou mesmo 11 semana?!
A Plataforma "Não Obrigada", irá realizar no próximo dia 11 de Janeiro de 2007, quinta-feira, às 11.30h, no Hotel Tivoli, em Lisboa, uma Conferência sobre "A MULHER E O TRAUMA PÓS-ABORTO".
Esta Conferência terá como oradores o Prof. Adriano Vaz Serra, Psiquiatra e Professor Catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Coimbra, a Dra. Margarida Neto , Psiquiatra e a Dra. Maria José Vilaça, Psicóloga.
Durante a Conferência serão revelados e facultados estudos científicos que sustentam as intervenções dos participantes e comprovam a evidência científica do trauma pós-aborto.
Os oradores estarão à disposição para responder a todas questões relacionadas com este tema.
Para mais informações contactar:
Inês Teotónio Pereira
917727126
Tiago Cardoso
963041232
Passem pelo nosso blog, deixem o vosso comentário.
Somos um espaço de Debate de Cidadania.
www.pormirandela.blogs.sapo.pt
Enviar um comentário
<< Home