Escola de obrigação
A ministra da minha preferência - num governo onde é difícil escolher, diga-se - decidiu aumentar para os 18 anos e 12º ano a escolaridade obrigatória.
Esta medida é calamitosa.
É calamitosa para todos aqueles que querem ficar na escola e fazer o 12º ano a sério, e que vão vê-lo valer exactamente o mesmo ou menos do que vale agora o 9º ano ou antes a 4ª classe.
É calamitoso para os que não querem ficar na escola e são obrigados a isso, sacrificando os seus melhores anos para aprender uma profissão a frequências marginais (em muitos sentidos) das vontades megalómanas dos políticos.
É calamitoso para os pais, que ficam com os meninos nos braços mesmo que eles não estudem nem queiram estudar sem os poder colocar a aprender uma profissão.
É calamitoso para o país dos canudos - para quando a universidade obrigatória? - que cada vez tem menos profissionais competentes, que tenham aprendido a profissão trabalhando e saibam do que fazem e gostem do que fazem e façam do que gostam.
É calamitoso para o saber, porque tendemos a não apreciar aquilo que nos é imposto.
Esta medida é calamitosa.
É calamitosa para todos aqueles que querem ficar na escola e fazer o 12º ano a sério, e que vão vê-lo valer exactamente o mesmo ou menos do que vale agora o 9º ano ou antes a 4ª classe.
É calamitoso para os que não querem ficar na escola e são obrigados a isso, sacrificando os seus melhores anos para aprender uma profissão a frequências marginais (em muitos sentidos) das vontades megalómanas dos políticos.
É calamitoso para os pais, que ficam com os meninos nos braços mesmo que eles não estudem nem queiram estudar sem os poder colocar a aprender uma profissão.
É calamitoso para o país dos canudos - para quando a universidade obrigatória? - que cada vez tem menos profissionais competentes, que tenham aprendido a profissão trabalhando e saibam do que fazem e gostem do que fazem e façam do que gostam.
É calamitoso para o saber, porque tendemos a não apreciar aquilo que nos é imposto.
<< Home