Prevenir... se puder pagar.
O PREVENAR é um cocktail de vacinas, para diversas doenças infantis. Os pediatras aconselham-no e os meus filhos foram vacinados. Já na altura me pareceu que alguma coisa se passava de errado com aquela vacina: ou ela não era importante, e então não percebia porque é que os meus filhos a estavam a tomar, ou ela era importante e então não percebia porque é que só os filhos cujos pais podiam gastar um total de 225 euros em vacinas a estavam a tomar.
Mais uma vez, é o CDS/PP quem assume a dianteira na defesa das famílias e da saúde infantil. É pena. Gostava de ver que a defesa das nossas crianças e da necessidade de igualdade social em matéria de saúde eram ideias mais consensuais.
Mais uma vez, é o CDS/PP quem assume a dianteira na defesa das famílias e da saúde infantil. É pena. Gostava de ver que a defesa das nossas crianças e da necessidade de igualdade social em matéria de saúde eram ideias mais consensuais.
3 Comments:
As vacinas não são uma questão consensual porque não há nada que seja só bom...
Em Portugal apenas são obrigatórias as vacinas contra o tétano e contra a difteria e há cada vez mais pessoas (pais) a recusarem algumas vacinas por acharem que tudo se resume a pressões da indústria farmacêutica (ou porque não querem sujeitar os seus filhos a possíveis efeitos secundários, porque têm medo que as vacinas possam trazer complicações graves a longo prazo).
As hesitações chegam na altura em que ponderam o que poderá acontecer se não vacinarem os filhos...
Quando vacinamos os miúdos estamos de facto a impingir-lhes micróbios ou partes deles esperando que o corpo reaja, crie defesas e obtenha imunidade sem o perigo da doença, o problema é que há sempre a probabilidade, mesmo que seja pequena, de a criança contrair a doença através da vacina. O caso da hipatite B é o mais flagrante... e disto ninguém quer falar...
É como te digo... não há nada que seja só bom...
Essa posição integra-se no "não é importante vacinar".
Não discuto se é assim ou não.
À partida parece-me que as vacinas são interessantes e que a experiência que temos tido nas últimas gerações em matéria de vacinação mostram que elas têm alguma eficácia. Mas de qualquer das formas, não me cabe a mim discutir isso: há pessoas mais habilitadas para o fazer.
Mas das duas três: ou a vacina em causa não é útil e nesse caso não deve ser vendida: é uma fraude com a conivência do Infarmed; ou a vacina é útil e nesse caso deve ser acessível a todas. Algumas, por razões de saúde pública serão até obrigatórias, mas esta pode não ser esse caso.
Agora se a vacina é útil deve ser comparticipada: os filhos dos outros têm tanto direito à saúde como os meus.
Sim, não é, também, a minha opinião mas não deixo de pensar nisso, percebes?
Acho que, em alguns casos, pode mesmo haver um exagero (em termos alarmistas) e não duvido que os laboratórios se aproveitem disso. Nós, com a nossa 'falta de informação técnica' não conseguimos diferenciar essas situações.
E concordo em absoluto contigo, se é útil TODOS deviam ter acesso a ela.
:)
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